SP: Manifestação condena a agressão dos EUA-Israel ao Irã e Palestina em frente ao consulado norte-americano

Foto enviada pelo Novo MEPR da manifestação.

Nesta sexta-feira, 27, dezenas de pessoas se reuniram em frente ao Consulado dos Estados Unidos em São Paulo para condenar e denunciar a agressão americana e sionista ao Irã -até este último fazer Trump tremer frente à possibilidade de se enfiar em uma longa guerra na região da qual não sairia facilmente- e à Palestina, onde civis continuam a ser fuzilados na fila para receber alimentos.

Durante as falas em alto som, os manifestantes lembraram que o sionismo é o Estados Unidos no Oriente Médio, que estes são os verdadeiros terroristas (mundiais) que constantemente assassinam mulheres e crianças e violam nações autodeterminadas e que a resistência armada dos povos árabes, legítima, foi quem obrigou o recuo das tentativas de maiores agressões por parte dos americanos. Intervieram representantes da Frente Palestina de São Paulo (que convocou o ato), Frente Popular de Libertação da Palestina, Novo MEPR, entre outros movimentos sociais e organizações.

Intervenções foram realizadas por ativistas históricos da causa palestina. Foto: Novo MEPR

No início do ato, como forma de intimidar os manifestantes e mesmo tentar impedir que a manifestação acontecesse de fato, a Polícia Militar queria impedir o uso de “pirulitos” (cartazes de face dupla apoiadas por pedaços de madeira fina e leve) e ameaçando que os usasse de abordagem - algo que realizavam sistematicamente e ilegalmente também desde o início. Ao longo da manifestação propriamente, a PM foi obrigada a abrir dessa desculpa, mas seguiu tentando impedir que os manifestantes abrissem a faixa da bandeira Palestina na avenida (enquanto outras tantas pessoas, que iam ao consulado ou não, como o caso de estudantes de uma escola próxima, passavam pela rua).