A privatização da Telecomunicações de São Paulo S.A. (TELESP) costuma ser apresentada como a passagem de um modelo “ineficiente” e “atrasado” para um sistema moderno, dinâmico e eficiente. Essa narrativa esconde duas mistificações centrais: a primeira, de que o Estado burguês operaria naturalmente em favor do interesse coletivo; a segunda, de que a privatização representaria um avanço técnico neutro.