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Defender a Revolução Indiana e a Libertação Palestina! Camarada Basaravaj, até sempre na luta revolucionária! (mai/jun/jul – 2025)

Atualizado: há 13 horas

Novo MEPR - Julho de 2025


Em virtude do martírio do camarada Basavaraj e do sagrado dever internacionalista de defender as Guerras Populares Prolongadas do proletariado, nossa organização se soma a mais uma campanha internacional do Comitê Internacional de Apoio à Guerra Popular na Índia (CIAGPI) junto ao Movimento Revolucionário de Mulheres. Desde o anúncio do Massacre de Mad, onde 26 combatentes do EGPL e membros de PCI(M), guardas do Camarada Basavaraj, foram assassinados pelo exército durante a Operação Kagaar, aprofundamos nossa tarefa em defender e propagandear o maior processo revolucionário contínuo (1967 – atual) desde a restauração capitalista da China (1976).


Elevar a memória do Camarada Basavaraj é lembrar de que fibra é feito um revolucionário e que tipo de homem/mulher pode ser considerado um chefe: o camarada viveu uma vida totalmente dedicada ao povo indiano e ofereceu uma liderança capaz ao movimento maoista. O camarada viveu quase toda sua vida na clandestinidade e assumiu com humildade a sua tarefa, que apesar de aconselhado a se retirar de Chattisgarh, permaneceu e pagou com sua preciosa vida o preço de ter levado nos últimos 7 anos a revolução adiante.


Devido à falta grave da nossa velha direção, pouco foi incorporado na consciência mesmo dos grupos marxistas a defesa da Revolução na Índia, tampouco foi explicado às massas o que é a Guerra Popular e a compreensão da magnitude do processo indiano, de seu corredor vermelho e da sua extensa experiência prática e teórica. Este grupelho gonzalista envergonhado, não só boicotou a primeira campanha de maio, mas forjou sua participação na campanha de junho. A sua desonestidade é gritante ao ponto de o velho MEPR ter publicado em junho deste ano um vídeo de 2024 como se fosse recente1.


Vídeo fabricado pelo velho MEPR em julho de 2024 e publicado como se fosse de julho de 2025.
Vídeo fabricado pelo velho MEPR em julho de 2024 e publicado como se fosse de julho de 2025.

Utilizam um vídeo de 2024 para forjar sua participação, a prova é que no vídeo estão militantes nossos que romperam com a Coordenação Nacional em agosto e fundaram o Novo MEPR. É uma vergonha – porém longe de causar surpresa – que a direção desse movimento engane sua própria base e o Movimento Comunista Internacional com tal vídeo. O vídeo que foi gravado em julho de 2024 foi reciclado e não inclui em nenhum momento solidariedade e defesa da memória do Camarada secretário-geral do PCI(M), Basavaraj e nem qualquer menção a atual etapa da Operação Kagaar. Quanto ao mérito, o próprio vídeo prova que se trata de uma solidariedade fake, artificial, de se juntar um pequeno grupo de militantes para bater uma foto, sem qualquer esclarecimento e difusão da GPP na Índia junto às massas.


No evento feito em São Paulo, em junho último, precariamente divulgado e assistido, supostamente em defesa da Revolução de Nova Democracia na Índia, não há na faixa central do evento qualquer menção a esse processo revolucionário, mas apenas a autopromoção de uma outra organização fantasma por eles criada, que atende pelo nome de Liga Anti-Imperialista. A única “solidariedade” que há aí é a si mesmo, como se vê na imagem que os próprios organizadores do evento divulgaram. Estes são métodos de embuste, de trapaça e do mais abjeto oportunismo político!


“Solidariedade” à GPP na Índia que não passa de autopromoção. Fonte: A Nova Democracia.
“Solidariedade” à GPP na Índia que não passa de autopromoção. Fonte: A Nova Democracia.

Alertamos às organizações internacionais do proletariado que não confiem em nada que saia da boca ou da pena dos gonzalistas envergonhados brasileiros, os mesmos que divulgaram em sua imprensa como se fosse verdade que a Covid nasceu na China (versão da CIA), que o Irã estava a semanas de conseguir sua bomba atômica (versão do Mossad, desmentida até pela assessoria da Casa Branca) e que defende como se fosse revolucionário o governo militar burguês e pró-imperialismo russo de Burkina Faso2. Aliás, é bastante curioso que nem a dita LAI e nem a Liga Comunista Internacional (LCI) tenham emitido qualquer comunicado a respeito, como tampouco foram capazes de se pronunciar unificadamente sobre a agressão sionista-norte-americana ao Irã. Será que já ruiu a unidade eclética e sem princípios entre gonzalistas convictos, envergonhados e semi-maoistas do seu interior?


Para nós, a consigna levantada pelo Ajith de “Naxalbari nunca morrerá” é ordem do dia para os revolucionários e toda juventude, que devem aprender da experiência de Naxalbari até os presentes dias. Portanto, incansavelmente nos esforçamos para fazer presente no nosso país a sua memória e de todos os naxalitas ceifados pela genocida Operação Kagaar. É com este intuito que nos somamos aos esforços do Comitê Internacional de Apoio à Guerra Popular na Índia (CIAGPI), fórum legítimo e reconhecido pelos maoistas indianos, e exortamos a outras organizações democráticas e revolucionárias que o façam, bem como ao próprio Comitê que eleve sua organicidade e capacidade de atração de novas forças.


Atos de Rua – Denúncia durante os BRICS


Logo após a confirmação da queda do Camarada Basavaraj e de seus fiéis guardas – que um por um cumpriram seu dever com seu Partido protegendo o secretário-geral – o CIAGPI fez um chamado internacionalista de denúncia ao genocídio na Palestina e na Índia. Onde firmamos a consigna da campanha “Defender a Revolução Indiana e a Libertação Palestina”, entendendo que em nosso país é urgente a propaganda do processo de Guerra Popular na Índia, que desenvolve a revolução de Nova Democracia.


No Rio de Janeiro, durante a cúpula dos BRICS, Narenda Modi se reuniu com Lula e outros líderes para discutir seus planos. Esse fascista brâmane deve ser tratado como é: um assassino.


Por isso, erguemos faixa na via principal do centro do rio, onde as comitivas e turistas passavam. E participamos do ato de denúncia ao genocídio na Palestina que aconteceu na praça Cinelândia a poucos quarteirões de distância de onde aconteceu a reunião do BRICS.





Continuamos participando dos atos da Palestina com compromisso de levar também a denúncia da Operação Kagaar e do plano maldito de Modi, afinal, não só Modi é grande amigo do imperialismo ianque, como também compra armas de Israel, armas que matam Palestinos, Indianos, Brasileiros e povos oprimidos de todo o mundo.



Não só ocupamos as ruas durante os atos, mas também deixamos marcas pela cidade para que a população seja convocada e instigada a conhecer o processo da Revolução Indiana e que defendam a Resistência Palestina como suas próprias lutas.



Além disso, também nos juntamos a organização do evento de Cine-Debate do documentário "Red Ant Dream" no último domingo (13/07) no Al Janiah, importante Centro Cultural e de resistência palestina de São Paulo. No debate, os presentes deixaram sua manifestação contra a Operação Kagaar e em defesa da Guerra Popular na Índia.



Atividades nas universidades


Na semana do massacre, fizemos colaço nas universidades para elevar a memória do secretário geral do PCI(M) e de denúncia a genocida Operação Kagaar:



Seguindo nosso compromisso, incluímos em nossos boletins a denúncia da Operação Kagaar,

explicando os motivos pelos quais o Governo Fascista Hindutva Brâmane de Modi lançou esta ofensiva contra os naxalitas e contra todos os povos da Índia - principalmente os povos origionários Advasis e Dalits – declarando seu desejo sangrento de acabar com a Guerra Popular que defende e organiza o povo indiano contra sucessivos governos, liberando áreas inteiras do poder do Estado. Áreas que a burguesia almeja roubar, o fato é que o partido de Modi (BJP) fez 104 acordos com grandes corporações para saquear recursos naturais das áreas Advasis de Chhattisgarh, onde se concentrou a última operação de 1 mês e onde foi assassinado o secretário geral do PCI(M).




Na UFF, provamos que o fascismo se combate com os métodos ensinados pela 3ª Internacional Comunista, tal qual Dimitrov nos ensinou, e demos uma bela porrada nos fascistas. E lançamos nosso Junho Antifascista, com mesas, atividade de auto defesa e atividade cultural. Em todos nossos eventos, elevamos a propaganda sobre a luta contra o fascismo e imperialismo na Índia, que é liderada pelos naxalitas.



No nosso sarau cultural apresentamos na nossa banquinha não só os livros da nossa história comunista, mas também o boletim com a denúncia da Operação Kagaar, e falas de companheiros que ligavam a luta antifascista no mundo com a luta revolucionária.



Renovamos nosso compromisso de continuar defendendo a gloriosa Guerra Popular na Índia e o Partido Comunista da Índia (Maoista) que a dirige. Entendemos que a queda do secretário geral do PCI (Maoista) foi uma imensa perda para o povo da Índia e para os explorados e oprimidos por todo o mundo. E que os maoistas estão vingando o seu assassinato e continuarão provando que Naxalbari não morrerá!




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