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EUA não conseguem fechar suas rachaduras

Foto: Associated Press.
Foto: Associated Press.

Desde sexta-feira passada, se arrastam pela cidade de Los Angeles e outras próximas, como Paramount (onde a chispa foi acesa), massivos e combativos protestos contra a atuação da ICE que cumpre as medidas do reacionário governo Trump de prender e deportar imigrantes no país. Sob discordâncias públicas dentro do Estado, agora o governo federal envia 2.000 tropas da Guarda Nacional para tentar sufocar os protestos.


A medida por si já é desesperada, afim de sustentar seu programa eleitoral, porque deportar toda a massa de estrangeiros, principalmente latinos (como os mexicanos), esvaziará os postos de trabalho mais degradantes e obrigará a massa estadunidense mais empobrecida a cobri-los, aumentando a insatisfação interna e rompendo seu discurso de “América para os americanos”.


Foto: Associated Press.
Foto: Associated Press.

E os protestos que se seguem, de sucessivos confrontos entre tropas reacionárias e massas armadas com pedras, paus e fogo, tende somente a agudizar o conflito entre Trump e o governo da Califórnia (conflito que historicamente sempre se fez presente - com oscilações, é claro - tanto que sempre perdeu eleições naquele estado) logo após a grande fragilidade interna a que ele esteve exposto durante sua briga direta com o bilionário Elon Musk - uma das fraturas a que a extrema-direita tem enfrentado no cenário mundial.


Como era inevitável, o pacto de unidade interna preconizado pela trupe fascista ao nosso norte não tem se efetivado e isso o obriga a intervir no cenário internacional mais rápido do que talvez planejasse - atiçando a fogueira de uma nova Guerra Mundial. Assim como se destampa, internamente, uma antiga uma rachadura no império (quem lembra de George Floyd?) pela qual os revolucionários podem e devem avançar.

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