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Fraude no INSS: corrupção como política de Estado

Foto: Agência GOV
Foto: Agência GOV

Na semana passada, a Polícia Federal revelou em operação um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões, envolvendo associações de fachada, propinas e falsificações. O prejuízo calculado entre 2019 e 2024 é de R$ 6,3 bilhões. Alessandro Stefanuto, presidente do órgão, foi demitido na sequência. Carlos Lupi, velha raposa pedetista e atual ministro da previdência, balançou mas até a publicação desta matéria ainda não caiu do cargo.

Como se vê, o esquema de pirâmide com dinheiro dos aposentados e pensionistas – cuja imensa maioria recebe um salário mínimo – começou no governo de Bolsonaro e se estendeu até o governo Lula. E, embora o montante desviado seja astronômico, ele ainda não é nada comparado ao montante de R$ 50, 5 bilhões aprovados pelo Congresso a título de emendas parlamentares para o Orçamento do ano corrente, sobre os quais há pouquíssimos instrumentos de aferição e controle. De modo que no Brasil, pode-se dizer, malversação de recursos públicos (eufemismo para roubo, achaque, ladroagem ou limpa no Erário) não é uma política de governo, mas de Estado, como não são nem saúde, nem educação, nem saneamento básico.

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