Há quase um mês que Israel assassina quase uma centena de Palestinos por dia em Gaza
- Redação
- há 10 horas
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Atualizado: há 4 minutos
A cada a cada dia que passa besta denominada de “Israel” só aumenta as mortes de Palestinos em Gaza. Os alvos agora são exclusivos: escolas, campos de refugiados, campos de deslocamento, universidades, tendas de moradias improvisadas e centros de distribuição de água. Os alvos são tudo que resta na Palestina. São os locais de sobrevivência erguidos pelos braços de homens e mulheres que se recusam deixar sua casa para o assalto sionista. Tudo que resta hoje nas ruinas de Gaza é construído diariamente pelo seu próprio povo, visto que Israel o objetivo de Israel é transformar a Palestina num território de terra arrasada.
Entretanto, mesmo diante do incremento das mortes, das incessantes bombas e drones, o povo palestino ainda acorda todo dia para reconstruir tudo aquilo que provisoriamente se constitui como seus meios de sua vida.
No dia 17 de julho, foram ao menos 90 palestinos mortos em 1 só dia, sendo 30 destes mortos nas filas para conseguir uma migalha de comida através da ONG de ajuda “desumanitária”, GHF1. Em 11 de julho, a ONU contabilizou 798 mortes por ataques israelenses em pontos de ajuda em Gaza
No dia 14 de julho de 2025, Israel matou 78 Palestinos. Os ataques aconteceram mais uma vez perto dos centros de ajuda humanitária. Até agora foram 848 mortes de palestinos pertos dos tais centros de ajuda humanitária. Ontem, dia 16 de julho, pelo menos 20 palestinos foram mortos sufocados por gás utilizado por soldados israelenses nos pontos de ajuda desumanitária da GHF, após um tiroteio seguido de trancamento dos portões do local, que causaram desespero pelos palestinos famintos de fome.
Os outros ataques aconteceram em um centro de deslocamento, um dos muitos em que se criaram devido a remoção forçada de palestinos de suas casas devido a escalada da guerra perpetrada por Israel. Outro ataque ocorreu num centro comercial de gaza e outro em um acampamento de refugiados.
Um dia antes, dia 13 de julho, foram cerca de 60 palestinos mortos, 10 deles em um centro de distribuição de água, sendo oito deles, crianças. No final de semana passado, Israel bombardeou o norte de gaza com 40 bombas e uma universidade islâmica em gaza foi atingida.

Desde que foi criado, a GHF é considerada uma armadilha de morte para os palestinos. Para Israel e o imperialismo norte americano, os palestinos têm apenas duas opções, morrer de fome ou de sede, ou morrer nas filas dos locais de distribuição de ajuda desumanitária por tiroteios, sufocamento ou bombas. Desde o começo de suas atividades, os locais de distribuição da ONG foram cenário que presenciou o ferimento mais de 4mil palestinos por ataques israelenses, além de distribuir farinha com opiódes2 para palestinos.
Sobre os hospitais em Gaza
Antes do 1º de outubro de 2023, Gaza possuía 36 hospitais em funcionamento. Hoje, 95% dos seus hospitais sofreram ataques por parte das agressões de Israel no território, e o dado mais atualizado é da OCHA3 que relata apenas 18 hospitais funcionando parcialmente. Segundo seu último relatório, tudo está faltando nos hospitais, desde combustível para buscar materiais básicos, os próprios materiais, armazenamento sanguíneo etc. No norte de Gaza não há mais nenhum hospital em funcionamento.
O plano do imperialismo norte americano e Israel de construir campos de concentração nas ruinas de Rafah, em Gaza
A cidadã humanitária proposta por Israel parecerá tão humanitária quanto seus centros de ajuda humanitários financiados pelos norte-americanos. Até os políticos de dentro da pocilga da besta conseguem ver que mais parecerá com um campo de concentração digna de inveja aos nazistas. Para Israel, não há muita clareza ainda sobre o que seria essa cidade humanitária, tirando o essencial que: 1) os palestinos não serão permitidos sair da cidade 2) Caso queiram sair, deverão sair para outro país. O plano inicial era de enviar 600 mil palestinos para uma zona confinada em Rafah, onde mais de 12 mil prédios foram destruídos por ataques de Israel. Segundo uma pesquisa pela Al Jazeera, alguns prédios se mantiveram intactos diante das ruinas de Rafah, sem explicação plausível visto que o território foi quase completamente devastado pela guerra. A forma dos prédios e sua conservação sugerem que este plano de confinar a população de Gaza em um pequeno território já era um plano de Israel para deslocar a população e tomar seu território.
Crise de água em Gaza
Desde 2 de maio, Israel têm bloqueado a entrada de água e suprimentos básicos de sobrevivência para os palestinos. Desde Sábado, Israel determinou uma nova diretiva na vida dos palestinos, a proibição do uso de sua praia. A praia em Gaza fica localizada na região central de Gaza, onde há dezenas de campos de deslocamento improvisados com tendas e alguns locais de tratamento de água potável. É atualmente uma dos poucos lugares em todo território de gaza onde ainda se pode lavar suas roupas e utensílios, devido a crise hídrica. Além disso era onde os palestinos usavam da pesca para conseguir comida fresca devido a situação de extrema fome que passa quase toda população do território. Além disso, os palestinos ainda vivem sob um clima de muito calor do qual a sensação térmica pode chegar a 42 graus. Por último, mas não menos importante, a praia é um dos poucos lugares hoje na, onde a sua população e suas famílias podem ter um momento de lazer em meio a guerra. De acordo com a ONG OXFAN cada pessoa em gaza tem menos de 5L de água por dia para sobreviver.4

Expressões de Resistência e de Decadência dentro da besta Israel
No dia 10 de julho, mais um soldado israelense comete suicido em Israel após voltar da guerra em Gaza. Até agora, foram 43 soldados israelenses que cometeram suicídio desde outubro de 2023.
Enquanto isso, em Tel Aviv, dezenas de jovens queimam os pedidos de serviço militar de Israel em um protesto contra a guerra de Israel na Palestina.
1 Gaza “Humanitarian” Foundation.
2 O opióide achado dentro dos sacos de farinha é chamado de Oxicodona, um opioide forte receitado para dores severas e de alto risco de dependência química. É um remédio usado para anestesiar as dores de um paciente que possui dores severas e pacientes em tratamento de câncer. É um remédio altamente viciante que têm como efeito colateral diversos sintomas de transtornos depressivos assim como sintomas fisiológicos de uma abstinência.
3 United Nations Office for the Coordination of Humanitarian Affairs