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NOVO Mepr: Evento denuncia genocídio palestino, Operação Kagaar e pede fim de convênio da UERJ com universidade israelense


Na terça (02), ocorreu, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o evento "O papel das universidades contra o genocídio do povo palestino: pelo fim dos convênios com o Estado sionista de Israel" organizado pela Asduerj, com apoio da Federação Árabe Palestina no Brasil (FEPAL) e do Novo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (Novo MEPR).


O ato político-cultural contou com a participação do coletivo "Artistas pela Palestina" (@artistas_pela_palestina/ig), que recitou um poema e realizaram uma apresentação musical, dentre elas, "Palestina Livre", uma canção autoral de solidariedade ao povo palestino.


O Novo MEPR levantou a necessidade de, ao erguer a bandeira do povo palestino, denunciar o genocídio que tem sido promovido pelo Estado indiano e seu exército reacionário com a brutal Operação Kagaar (operação final), que, mirando atacar e exterminar o Partido Comunista da Índia (Maoista), tem promovido um genocídio étnico contra o povo adivasi e o extermínio da população camponesa, que já somam 600 mortos e diversos feridos até o momento desta nota.


Breno Altman, jornalista e fundador do portal Opera Mundi, relatou a história do sionismo e de sua ocupação sobre a Palestina; sua origem como corrente supremacista do judaísmo até seu desenvolvimento como processo de colonização com a criação e manutenção do Estado Sionista de Israel, supremacista e com base no apartheid sobre o povo palestino. Apontando também que a Resistência Palestina sempre esteve presente, apoiada pelos povos e demais países árabes


Ualid Rabah, presidente da FEPAL, apontou que, após a 2º Guerra Mundial, houve uma sacralização de Israel, e as universidades, por muito tempo, foram dominadas pelo sionismo - que ao se falar da ocupação israelense "sempre se deve levar em consideração os dois lados" -, superado só recentemente com a onda de solidariedade internacional. Rabah apresentou o duro e importante trabalho da FEPAL de metrificar o genocídio, de levantar as estatísticas alarmantes sobre o genocídio, quantificando seu tamanho e dimensão. O genocídio palestino, expôs o presidente da FEPAL, é, proporcionalmente, o maior da história: em dois anos, 79.408 palestino foram exterminados, o que corresponderia (a mesma proporção) a 27 milhões na Europa da 2º Guerra Mundial e 81 milhões em eventuais 6 ano, sem levar em conta a subnotificação, demonstrando a escala sem precedentes.

Leila Salim Leal, jornalista e doutora em comunicação e Cultura pela UFRJ apresentou ao público presente fotos e relatos da situação na palestina ocupada, território a poucas horas de distância de onde os colonos israelenses vivem no luxo. Salim explicou o funcionamento do estado de apartheid, no qual os palestinos são tratados como cidadãos de segunda categoria, podendo ter seus direitos revogados ou violados a qualquer momentos, quando são reconhecidos como palestinos ou árabes pelas forças sionistas. Chamou atenção para a importância atual dos jornalistas na denúncia do genocídio, que conta com o maior número de jornalistas mortos em situação de "guerra", não em confronto ou por qualquer outro motivo, mas sim assassinados por exercerem sua profissão e registrarem o massacre ao mundo.


Ao término das falas, foi aberta uma sessão de contribuições e perguntas aos participantes da mesa, seguida da entrega do ofício escrito pelo presidente da ASDUERJ para a reitoria, requisitando a ruptura dos convênios entre a UERJ e a Universidade de Haifa, Universidade sionista em Israel.

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