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Cerca de 20 embarcações já partiram rumo à Gaza para denunciar o cerco sionista

Atualizado: 3 de set.

Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

Na última segunda-feira, 1º de setembro, a Global Sumud Flotilla zarpou do porto de Barcelona rumo à Faixa de Gaza, em uma das maiores iniciativas civis de solidariedade já vistas para romper o bloqueio sionista ao enclave palestino.


A partida ocorreu na segunda-feira, por volta das 20 horas, e contou com cerca de 20 embarcações — o número pode variar dependendo das fontes — transportando 200 a 300 ativistas de mais de 44 países. Entre os participantes estavam nomes de grande visibilidade pública e política, como Greta Thunberg, Thiago Ávila, a ex-prefeita de Barcelona Ada Colau, o ator Liam Cunningham, além de outras personalidades como Susan Sarandon, Eduard Fernández e ativistas como Yasemin Acar.


Esta missão não foi apenas marítima, mas também uma intensa mobilização social em terra: voluntários locais organizaram refeições, oficinas culturais, concertos e palestras. Um exemplo emblemático é o grupo “Cuineres per la Pau Baix Montseny”, que, com mais de 200 voluntários, preparou refeições para os tripulantes da Flotilha.


As embarcações seguem em direção a Túnis, com previsão de escalas nas Ilhas Baleares, enquanto aguardam a junção de outros navios provenientes de portos como Gênova, Sicília e Grécia.


A resposta diplomática e política foi imediata: a entidade sionista considerou os participantes “terroristas”, com propostas de prisão em segurança máxima e confisco das embarcações. Em contraste, sindicatos portuários italianos manifestaram solidariedade, ameaçando bloquear cargas de origem israelense e organizar a maior paralisação da história caso a flotilha fosse impedida.


O nome “Sumud”, em árabe, significa “resiliência” ou “persistência”, e encarna o espírito do povo palestino contra seus algozes. Os organizadores expressam que não se trata apenas de entregar ajuda humanitária, mas também “denunciar o silêncio do mundo”, romper o cerco a Gaza e mostrar que, quando os Estados falham, a sociedade pode e deve agir em prol da justiça e da dignidade dos povos oprimidos de todo o mundo, sendo os palestinos hoje o que sofrem a opressão mais aguda do sistema imperialista.


Segundo estimativas, a flotilha deve chegar à Faixa de Gaza na metade de setembro, depois de enfrentar imprevistos, barreiras, logística complexa e ataques políticos. A missão, ainda que arriscada, representa uma tentativa inédita de criar um corredor humanitário capaz de desafiar o cerco imposto à população de Gaza.

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