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FBI & Mossad interferem e dão ordens na Polícia Federal, Judiciário e no Governo do Brasil

Memorando timbrado do dia 13 de outubro de 2023, do FBI/Mossad.
Memorando timbrado do dia 13 de outubro de 2023, do FBI/Mossad.

Provas da escandalosa interferência do FBI e do Mossad na Polícia Federal e no judiciário do país estão contidas no processo número 1100180-44.2023.4.06.3800, em trâmite no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Belo Horizonte. Um vergonhoso documento de comunicação interna emitido pelo FBI para a Polícia Federal, entregue através da embaixada do Estados Unidos, em Brasília, é a peça chave desse desonroso processo que afronta a soberania nacional. Esse “memorando timbrado – rastreamento #: 355606470 – do dia 13 de outubro de 2023” aparece com destaque ao início do processo. Nele o FBI faz alarde de “informações de outras agências de Estado estrangeiras” que teriam revelado a existência de um complô de brasileiros com “terroristas” na América Latina, Europa e o Oriente Médio. Essas agências (subentendido, o Mossad) teria “identificado viagem suspeita ao Líbano de um pequeno grupo de indivíduos possivelmente envolvidos em atividades criminosas no Brasil... e potencialmente atividades terroristas”. Outros comunicados com o mesmo teor fantasioso estão no citado processo e são instrumentos para direcionar a ação policial federal para perseguir e prender determinadas pessoas que esses serviços de contra-informação supunham como “integrantes de uma rede terrorista global”. Tudo mera propaganda de guerra produzida pelo governo do Estados Unidos & “israel”.


Ato contínuo à ordem do FBI & Mossad, no mesmo dia 13 de outubro de 2023, o delegado da PF, Leopoldo Soares Lacerda, determina a “abertura de inquérito policial” para “identificar e qualificar” as pessoas indicadas pelo FBI & Mossad, denominando-a “Operação Trapiche”. Essas duas agências de contra-informação indicaram também a data de retorno ao Brasil de nacionais de volta de viagem ao Líbano, dia 7 de novembro de 2023, e são efetuadas prisões, no setor de desembarque do aeroporto de Guarulhos. Essas pessoas são depois liberadas, entre elas um pagodeiro do Rio de Janeiro, músico contratado para show musical no Líbano, mas se mantêm a arbitrária prisão de Lucas Passos Lima, sob a inverídica e esdrúxula acusação de “atos preparatórios ao terrorismo” e de “ligação com o Hesbollah”, partido político libanês que não é reconhecido como organização terrorista pelo governo brasileiro nem pela ONU.


No dia seguinte, o gabinete do genocida nazi-sionista Benjamin Netanyahu emitia nota afirmando que o Mossad contribuiu com a Polícia Federal e parabenizava a operação. A reação do governo brasileiro foi de subordinação, fraqueza e leniência, com a Polícia Federal colaborando nessa operação de propaganda do genocida regime sionista, tramada pelo Mossad. O ex-ministro da justiça, Flávio Dino, declarava na ocasião:


Temos um compromisso claro, liderado pelo presidente [da República, Luiz Inácio Lula da Silva] de combate ao terrorismo. Isso se dá também na esfera criminal. Hoje mesmo, a PF está realizando uma investigação em torno da hipótese de uma rede terrorista buscar se instalar no Brasil. Vejam, é uma hipótese que a PF está investigando. E que mostra que, neste caso, só temos um lado, que é o lado da lei, dos compromissos internacionais que o Brasil assumiu. (Agência Brasil - em 08/11/2023)

Lucas Passos, 36 anos, casado, pai de duas filhas (de 10 e 18 anos) está injustamente encarcerado desde essa data em São Paulo, no presídio Guarulhos II, sem qualquer contato com a família residente em Brasília. Em precipitado julregamento, realizado em Belo Horizonte pela juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, em 3 de setembro de 2024, foi condenado a 16 anos, 6 meses e 22 dias de prisão e multa, nesse processo que expõe a submissão e o comprometimento das instituições brasileiras aos EUA e a “israel”. Quem se der ao trabalho de ler as 62 páginas da ridícula e opressora sentença condenatória e suas 35 referências, verá que não é apenas da lavra da juíza Raquel Vasconcelos, mas que outras mãos sionistas também escreveram o texto. Essa juíza é conhecida por decisões desqualificadas, como: - transferência do julgamento da Chacina de Unaí para o reduto eleitoral dos irmãos Antério e Norberto Mânica, mandantes do crime; - autorizar truculenta ação policial na UFMG de condução coercitiva de reitor e ex-reitores da UFMG; - conceder liberdade condicional a um neonazista declarado que havia enforcado um “morador de rua”.


Toda a absurda operação policial e a ação penal transcorre sob o ditame do “Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal entre os governos do Brasil e o do Estados Unidos” que concede ao USA a facilidade de interferir nas investigações, inquéritos e ações penais na semi-colônia Brasil. Tal impatriótico acordo foi assinado no governo do entreguista e celerado Fernando Henrique Cardoso, em 03 de maio de 2001.


Já o governo Lula/Alckmin, seguindo a mesma política dos governos entreguista Fernando Henrique e golpista e fascista Bolsonaro, mantêm o mesmo servilismo e subordinação aos Estados Unidos e a “israel”. Nos discursos condena o genocídio praticado pela entidade sionista e Estados Unidos mas não toma qualquer atitude concreta contra os seus crimes horrendos, esses sim, terroristas, o morticínio de crianças, mulheres e de todo o povo na Palestina ocupada e Gaza sitiada e martirizada.


Todos os movimentos sociais e entidades populares, personalidades democráticas e todas as pessoas com espírito de justiça devem assumir a Campanha pela Liberdade de Lucas Passos, a condenação da dominação estrangeira no país, pelo rompimento do Brasil com a entidade genocida “israel” e denúncia dos horrendos crimes perpetrados pelos sionistas e imperialistas ianques e europeus na indomável Palestina.


Liberdade para o preso político Lucas Passos!

Palestina Livre, do rio ao mar!

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