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SP: Homem morre esmagado em trem lotado da ViaMobilidade

Uma dos tantos registros que se tem das plataformas da Linha 5-Lilás lotada. Maria Vilas/Twitter
Uma dos tantos registros que se tem das plataformas da Linha 5-Lilás lotada. Maria Vilas/Twitter

Na manhã desta terça-feira (6), um homem morreu esmagado pelas portas do carro de metrô da Linha 5-Lilás da ViaMobilidade. Na situação, a plataforma da estação Campo Limpo se encontrava completamente cheia, às cinco horas da manhã, com trabalhadores buscando um lugar no carro para não se atrasarem. Nesse movimento de verdadeira humilhação, não bastando o valor absurdo da passagem (hoje de R$5,20), o homem teve seu corpo esmagado entre as portas de “segurança” da plataforma e as portas do trem. O relato de quem esteve presente na plataforma é de que havia apenas dois funcionários da empresa na plataforma, que “apenas pediram para se afastarem pois não dava pra fazer NADA”.


Incêndio em um dos trens da ViaMobilidade, com passageiros dentro, em outubro do ano passado. Vídeo: Mídia Ninja/Instagram

Não é a primeira vez que um acidente acontece nas linhas operadas pela ViaMobilidade (do consórcio CCR, também dona da ViaQuatro e outras). As linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda pouco tempo atrás conviveram com incêndios, falhas técnicas graves que obrigaram passageiros a descer no meio dos trilhos, entre outras tantas situações inaceitáveis.


Um número enorme de funcionários posa em frente ao local do assassinato para as câmeras da Rede Globo.
Um número enorme de funcionários posa em frente ao local do assassinato para as câmeras da Rede Globo.

Dessa vez, a forma operacional de circular o menor número de trens com o maior número de pessoas possível em cada um, com enormes intervalos, vitimou uma pessoa. Responsável pelo transporte de milhões de transporte na maior concentração proletária da América Latina, a empresa já demonstrou seu completo antagonismo com o povo, tratado diariamente como verdadeira sardinha em grandes latas, da qual uma vida ou outra perdida em suas operações nada lhe causa, a não ser que isso lhe custe uma parcela de seus lucros - o que o Judiciário historicamente sempre garantiu não ocorrer. Não à toa, apenas uma hora depois do falecimento, a linha já operava normalmente e a ViaMobilidade já buscava atenuar a repercussão dos fatos.


A matéria será atualizada em caso de novas informações relevantes.

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