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Um belo presente de aniversário para Trump: explosões populares

Foto: Reprodução
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No dia 14 de junho de 2025, o povo estadunidense permanece nas ruas. Agora, nos cinquenta estados. É a continuação dos protestos contra a administração do governo Trump. Em meio a uma onda de combativos protestos em defesa dos imigrantes, pelo menos cinco milhões de pessoas compareceram à manifestação convocada para o último sábado. É a maior manifestação contra o governo Trump desde o início desse seu segundo mandato. O protesto só perde em números para os levantamentos contra o assassinato covarde de George Floyd, que duraram dias. Entretanto, este é possivelmente o maior protesto em um único dia.


À título de comparação, apenas um protesto chegou a convocar os cinquenta estados e ao menos cinco milhões de pessoas na história dos EUA. Foi também durante a administração de Trump, em 2017, que ocorreu uma gigantesca marcha de mulheres.


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A manifestação foi convocada através da consigna “No Kings” [sem reis], em alusão aos métodos de gerenciamento de Trump, mega centralizados no Executivo, como bonachão fascista que é. Durante os inúmeros protestos, que ocorreram no chamado “Dia da Bandeira”, não só a dos EUA que foi vista. Haviam as que representavam também a comunidade LGBTQIAP+, a da Palestina e ainda inúmeras que representam os países de onde vem boa parte dos imigrantes americanos (México, Guatemala, Honduras, etc).

Em Los Angeles, o protesto “No Kings” ocorre ainda como parte do contra ataque do povo contra a política imigratória do EUA executada pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos da América (ICE). Trump ordenou, também, que a Guarda Nacional da Califórnia e o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos fosse até a cidade para reprimir as manifestações. Como esperado, assim o fez de forma brutal em Los Angeles. Na Filadélfia, também houve repressão por parte do Estado.


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O "No Kings Day" ocorreu, o que é importante frisar, simultaneamente ao desfile em comemoração ao 250º aniversário do Exército ianque, convocado por Trump justamente no dia de seu aniversário próprio aniversário de 79 anos. O citado desfile, segundo o próprio Exército, custou quarenta e cinco milhões de dólares para seu funcionamento tal como planejado pelos altos cargos do Estado, sendo quinze destes milhões apenas para consertar as ruas, já que não foram construídas para receber tanques.


Se soma a todo esse caldeirão, quase pronto para um grande banquete, que no dia 13 de junho de 2025 (portanto, dia anterior ao protesto unificado, e em meio à rebelião antideportação), veteranos do Exército americano fizeram um protesto em Washington, contra a decisão da realização do desfile, cujo preço aos cofres públicos poderiam ser usados - na visão destes - para melhor cuidar de seus veteranos de guerras no exterior, bancando, por exemplo, planos anuais de saúde. Diversos ex-veteranos de guerra foram presos e parte dos manifestantes pulou o cerco da polícia no capitólio, fazendo a manifestação passar para as escadarias.


Como sintoma geral de uma extrema direita agoniada e encurralada, houve tempo ainda para, no mesmo dia da mobilização nacional, um aficionado pelo Trump, militante "anti-aborto" assassinar em plena luz do dia, uma deputada democrata e seu marido.

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