Eleição de Kast é resultado de política eleitoreira e oportunista no Chile
- Gabriel Campos
- há 6 dias
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Representando a repetição de um padrão histórico recente na América Latina, a eleição do fascista José Antonio Kast no Chile é produto da reacionarização intensificada pelas ilusões e decepções com a política eleitoreira e oportunista da esquerda chilena, personificada na figura de Gabriel Boric.
Filho de integrantes do Partido Nazista do terceiro Heich alemão, Kast teve, de modo impressionante, como principal propaganda eleitoral, a “ameaça imigrante”. Ganhou disparadamente em todas as regiões do país. O Admirador de Pinochet contrário a todo tipo de direitos da mulher e da população LGBT ascende ao executivo do país após o mandato da esquerda oportunista representada por Gabriel Boric, que desviou para as urnas o furor dos movimentos de massas de 2019 e 2020, que produziram manifestações e confrontos de ruas combativos contra o Estado e a Polícia chilena, chegar ao cargo e atuar como ponto de apoio da política imperialista “diplomática” dos EUA.
Boric afogou o calor das ruas chilenas e, em troca, deu de presente a insatisfação e desconfiança aproveitadas pela política reacionária, jogando as massas chilenas no colo do Fascismo. Repetiu o exemplo do Brasil, Uruguai, Peru, Argentina e tantos outros países em que a social-democracia representa uma força expressiva no movimento popular e operário e continuadamente vende a ideia de uma “alternativa eleitoral” enquanto, e não poderia ser diferente, assegura os mesmos interesses das classes dominantes neste países por meio do Estado, aplicando a repressão ao povo e o aumento da violência econômica contra as massas populares. Isto é, faz valer a ideia de que a social democracia atua como linha auxiliar dos governos burgueses, abrindo, com isso, as portas ao fascismo.






