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EVENTO: A luta contra o fascismo e as urgências da mobilização popular

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Revista Revolução Cultural, Novo MEPR e CILU/UFF convocam o debate: A luta contra o fascismo e as urgências da mobilização popular


A defesa intransigente das liberdades democráticas não se confunde com o embelezamento da democracia capitalista, que empurra milhões de brasileiras e brasileiros para o pauperismo, a precarização absoluta das condições de vida, trabalho e saúde mental. O anti-bolsonarismo, se importante ponto de unidade tática –afinal, o fascismo, em qualquer das suas formas, é o pior inimigo dos trabalhadores –está longe de ser suficiente para a elaboração de uma estratégia política combativa e emancipatória. Na verdade, acreditamos que uma sociedade profundamente desigual, com níveis estratosféricos de concentração de renda e de terra, não poderá estar a salvo de golpes militares, ainda mais se as suas classes dominantes são historicamente subordinadas ao colonialismo e depois imperialismo estrangeiros, com o qual têm uma sociedade minoritária em torno do saqueio de nossas riquezas naturas e força de trabalho. Este evento, que expressa um pluralismo de trajetórias e propostas, se propõe a ser mais do que um debate de ideias, mas a reunião de um campo de forças que defende a retomada de uma esquerda que não é escrava da institucionalidade e não teme dizer-se franca e abertamente anticapitalista e revolucionária. Confiar aos “burgueses esclarecidos” a sorte de nosso sistema social seria como dançar à beira do precipício.


Sobre a urgência das mobilizações populares, Vladimir Safatle, uma das vozes mais ativas no debate público brasileiro, considera que:


“Lutar pela igualdade não é um discurso datado. Muito pelo contrário: foi algo nunca realizado de maneira plena. Ninguém, em sã consciência, vai admitir que uma sociedade desigual é uma sociedade desejada. Todos nós queremos uma sociedade cada vez mais radicalmente humanitária. Esse horizonte não pode ficar obsoleto. Não tem como ele ficar arcaico. Arcaica, na verdade, é a nossa realidade social”.


Igor Mendes, escritor e editor da Revista Revolução Cultural, sublinha que


“esta será uma oportunidade de elevarmos a nossa voz em defesa de mobilizações e discussões que rompam, em teoria e prática, a camisa-de-forças do legalismo histórico que desilude as camadas populares com a esquerda e as joga nos braços do radicalismo reacionário da extrema-direita”.

Ivan Pinheiro, militante comunista e ex Secretário-Geral do PCB, destaca que


“se trata de um encontro de gerações fundamental para resgatar o acúmulo de lutas pelo socialismo no Brasil, pensando cuidadosamente nos seus acertos e erros, e apontar os grandes desafios que estão por vir, não para renunciar mas, exatamente, para reafirmar o nosso propósito revolucionário”.

Rebeca de Souza, professora da rede estadual e dirigente da regional 3 do SEPE, uma das vinte e três pessoas processadas pelas manifestações de 2013 e 2014, ressalta que


“a militância ativa, vinculada ao chão das escolas e das fábricas, é a única perspectiva correta da luta popular”.

O debate contará com a mediação da pesquisadora e ativista dos Direitos Humanos Joana D’Arc Ferraz, integrante da Diretoria da ADUFF.


Haverá bancas de livros e intervenções culturais ao término do evento.


A Revista Revolução Cultural lançará o livro “China: uma nova potência social-imperialista”, de autoria do Partido Comunista da Índia (Maoista), inédito no Brasil. Este lançamento é parte da campanha mundial em defesa do PCI (Maoista) e de denúncia da genocida Operação Kagaar, movida pelo governo Modi, contra o movimento revolucionário e os povos originários do seu país.


Serviço:


Debate: A luta contra o fascismo e as urgências da mobilização popular.

19/08 (terça-feira) – 18h, auditório do Bloco P, Universidade Federal Fluminense – Campus Gragoatá.


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