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O que associa Epstein, Trump e o sionismo?

Epstein e Trump. Foto: Davidoff Studios/Getty Images.
Epstein e Trump. Foto: Davidoff Studios/Getty Images.

O nome de Jeffrey Epstein tem aparecido de forma sistemática nos noticiários dos últimos meses, principalmente por conta da sua antiga amizade com Donald Trump. Aventa-se a possível ligação do atual fascista na Casa Branca com os esquemas de tráfico sexual, pedofilia e extorsão promovidos por Epstein junto a figuras proeminentes do establishment político estadunidense (tanto de seus dirigentes republicanos quanto democratas) e de outros países imperialistas aliados. O que no entanto muitas vezes se perde sob as brumas de diferentes teorias da conspiração é a bem documentada ligação umbilical de Epstein com o sionismo e a sua contribuição com a entidade terrorista de Israel.


Ascensão meteórica: do ocaso à fortuna


Para entendermos bem essa história, é necessário observarmos a trajetória de Epstein e refletirmos um pouco sobre como se deu o processo da sua ascensão econômica. No ano de 1976, Epstein era um modesto professor de uma escola da burguesia dos Estados Unidos, contratado por Donald Barr, ex -espião da precursora da CIA e influente na política estadunidense, onde lhe apresentou diversas figuras poderosas que tinham os filhos matriculados na Danton School. Já a sua contratação é no mínimo heterogênea, pois ele foi admitido sem ter nem sequer formação compatível com o cargo. Após ser demitido da escola, anos depois, Epstein começou a trabalhar como agente financeiro de Les Wexner, dono da grife Victoria’s Secret, judeu sionista, e também para Leon Black, de private equity. A princípio a fortuna de Epstein teria origem desse período, ao qual o pedófillo teria orquestrado manobras fiscais para se poupar de impostos.


Em 1991 Epstein, que já contava uma fortuna considerável, conhece Chislaine Maxwell, filha de Robert Maxwell, que foi um espião do Mossad (serviço de inteligência sionista) e do Mi6 (serviço de inteligência da Inglaterra). Consta que Chislaine trabalhou com o pai até o ano em que o mesmo morreu, coincidentemente o mesmo ano em que sua parceria com Epstein teve início. Logo após conhecer Jeffrey, se tornou sua namorada e cúmplice em seu esquema sexual, que era muito mais complexo do que as teorias da conspiração e a mídia costuma tratar.


A ‘’Honney trap’’ e o Mossad


Foi durante o início da década de 1990 que datam os primeiros relatos sobre os negócios do casal, que consistiam em uma estratégia descrita por um ex membro do Mossad, Ari Ben-Menashe, como ‘’Hooney trap’’ ou em livre tradução como ‘’Armadilha do pote de mel’’. Essa estratégia consistiria em usar os conhecimentos e a entrada de Epstein entre o ‘’high society’’ estadunidense para promover festas cheias de orgias, drogas e menores de idade com os figurões da política e do mundo empresarial, gravá-los em atos sexuais com menores ou em outras situações degradantes ou moralmente comprometedoras, para chantageá-los a promoverem políticas de apoio à entidade terrorista de Israel.


Em seu livro, o ex-agente do Mossad afirma que Epstein e sua esposa colaboraram por décadas com o Mossad. Segundo ele, todo o seu esquema girava em torno do suporte ao lobby sionista, coagindo diversos figurões da política dos EUA, inclusive o ex-presidente Bill Clinton, o príncipe Andrew do Reino Unido, a Princesa herdeira da Noruega, assim como diversos outros nomes de figuras importantes da política imperialista. Pelo que se sabe atualmente, esse esquema durou pelo menos dez anos e foi denunciado somente em 2005. Epstein seria condenado em 2008.


O criminoso condenado tinha ligações também com o ex primeiro ministro sionista, Ehud Barack, que também foi ministro da defesa e agente das forças de defesa sionista (IDF), com o qual teve uma sociedade em uma startup de defesa, que fornecia serviços para Israel já em 2015, anos após as primeiras condenações de Epstein. A empresa tinha como dirigente um ex -agente da IDF, além de diversos outros agentes do Mossad como diretores. Antes de ser preso em 2008, Barack tentou convencer o pedófilo a permanecer em Israel para evitar ser preso nos EUA devido às acusações, porém misteriosamente Epstein mudou de ideia em cima da hora e voltou às terras ianques para o julgamento, talvez convencido de que uma costura benéfica estava em curso.


Um acordo indecoroso


Após o esquema sexual que montou ser denunciado em 2005, por duas mulheres que teriam sido aliciadas e estupradas ainda durante sua juventude na ‘’Ilha Epstein’’, o pedófilo sionista começou a ser investigado e vieram à tona diversas outras denúncias que o tornaram réu em 2007. Ao declarar-se parcialmente culpado, foi preso em 2008 e contou com a boa vontade da promotoria estadunidense, que lhe concedeu o direito de responder a sua pena em regime domiciliar e voltar a trabalhar treze meses após a condenação, apesar da extrema gravidade das acusações. Nesse momento, descobriu-se que outras personalidades que participavam do esquema ou que visitaram ilha constavam em uma lista. Essa lista, porém, não discriminava quem participava ou não dos abusos a menores e das festas. Ao invés de aprofundar a investigação, a justiça dos Estados Unidos optou por dar imunidade preventiva aos citados e não levar à frente o inquérito a essas pessoas por ‘’não haver provas suficientes’’.


Na época, o caso repercutiu timidamente, apesar do peso de nomes citados, como Bill Clinton, Príncipe Andrew, Bill Gates, Donald Trump, dentre outras figuras públicas dos meios político, artístico e econômico. Logo, o caso se tornou uma das principais fontes de teorias da conspiração pela extrema direita estadunidense exatamente por conta da forma como foi abafado. No período entre 2011 e 2017, a base trumpista exigiu a revelação da famosa “Lista Epstein’’, a qual diziam tratar de um esquema mundial de pedofilia organizado por ‘’socialistas de todo o mundo’’, quando o seu chefe figurava como um dos mais assíduos interlocutores de Epstein.


Donald Trump venceu as eleições presidenciais em 2016. Existia, então, um grande anseio em torno da reabertura do caso e da divulgação da lista na mídia por parte da sua basede extrema direita. Ao ser empurrado pela opinião pública a apoiar a reabertura do caso, Trump se viu em uma encruzilhada, dada suas íntimas relações com Epstein, com quem compartilhava jatinhos e festas entre os anos 1990 e início da década de 2000, ao lado de outros falcões da sua administração.

 

Em 2019 Epstein foi novamente preso, desta vez, por novas acusações frente as quais não tinha imunidade, e meses depois foi encontrado morto em sua cela. A Procuradora Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, lançou um documento há cerca de um mês afirmando que a causa da morte de Epstein foi suicídio e que nenhum arquivo com os nomes dos líderes de vários países envolvidos no escândalo existiam, apesar da promessa de campanha feita pelo candidato Trump de que se eleito tornaria públicas as evidências existentes sobre Epstein.


Além disso, esse suicídio parece bem conveniente, dado toda a complexidade do caso. Em 2025, foi divulgado pelo departamento de justiça dos EUA um vídeo do suposto suicídio, porém especialistas afirmaram que o vídeo havia sido modificado e também era de fácil percepção que o referido vídeo publicado tinha 2min54seg a menos do que o original, o que reforçou ainda mais as suspeitas de que Epstein teria sido “suicidado”.


O lobby sionista, Trump e o seu grande problema


Em uma tentativa de enfraquecer Trump, o setor da imprensa monopolista ligado aos democratas voltou a tratar de forma mais incisiva o caso Epstein. Ao mesmo tempo, a própria base de extrema-direita, na qual já começam ocorrer certas fissuras, exige a divulgação dos arquivos, o que foi afinal uma promessa de campanha de Trump. Tudo indica que Epstein foi de fato um agente do Mossad infiltrado nos EUA, para conseguir toda sorte de apoio ianque aos sionistas. Seu esquema de ‘’hooney trap’’, funcionou durante anos em torno dos interesses da entidade terrorista de Israel, como ferramenta de chantagem para garantir que o rabo sionista pudesse seguir abanando o cachorro norte-americano. Como se vê, a imunda causa genocida não tem qualquer pudor em se valer de métodos tão abjetos quanto os seus objetivos.

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