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SP: Estudantes da Faculdade Belas Artes denunciam falta de estrutura e silêncio da direção

Atualizado: há 1 dia

O núcleo de São Paulo da Revolução Cultural tomou contato com denúncias de alunos da Faculdade Belas Artes, reivindicando melhores condições de estudo e permanência e cobrando há pelo menos alguns meses respostas da direção para os problemas apresentados.


Os estudantes afirmam que a estrutura da faculdade está precária: não há cadeiras para todos os matriculados nos cursos, as mesas estão muito deterioradas, as portas do boxes do banheiro feminino não fecham e as salas não possuem isolamento acústico mínimo (o som, muito trabalhado por necessidade em algumas aulas atrapalham o andamento de outras se não estiver isolado).


O acesso por determinados locais só é possível por escadas.
O acesso por determinados locais só é possível por escadas.

São graves também os problemas de permanência para os estudantes dos cursos: as vans que fazem o translado da faculdade para a estação de metrô mais próximo (a distância é grande) são insuficientes para cobrir o fluxo de chegada e saída dos estudantes, impondo que algumas pessoas tenham que ir embora a pé (o que é perigoso, sobretudo à noite), os elevadores da faculdade não funcionam e a única lanchonete dentro da faculdade cobra preços abusivos.


Foto da van, que não absorve a necessidade de deslocamento dos estudantes.
Foto da van, que não absorve a necessidade de deslocamento dos estudantes.

Há relatos também de uma recepção, organização e comunicação extremamente débeis por parte da direção da faculdade, que além de não recepcionar adequadamente os alunos com as suas demandas (e são muitas, como se pode ver), deixa desamparados os alunos que anualmente adentram a instituição, sobretudo pela falta de orientação básica sobre o funcionamento dos cursos.


Essa situação não é nova para as faculdades brasileiras em geral. Além das invasões de milícias bolsonaristas que buscam atacar o ensino científico e propagar seu obscurantismo recheado de racismo, como aconteceu recentemente na UFF e na USP (e que foram devidamente expulsos pelos estudantes), estes espaços também têm tido suas verbas de financiamento cortadas, atingindo primeira e fundamentalmente as políticas de permanência, como bolsas e condições materiais mínimas para aula, inclusive em faculdades pagas como a PUC (que foi ocupada até as demandas serem atendidas).



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