Estado sionista de Israel ataca Ministério da Defesa da Síria buscando assegurar terras roubadas no sul do país
- Felipe Dutra
- há 15 horas
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Circulam por diversas redes e mídias nesta quarta-feira, 16, imagens de um ataque sionista ao prédio do Ministério da Defesa da Síria, colocando-o abaixo à plena luz do dia. Este ataque sucede quatro dias de intensificação dos confrontos na parte sul da Síria, local onde reside a nova fronteira entre o país e a máquina de genocídio também conhecida como “israel”, delineada desde os roubos de terra realizados pelos sionistas após a fuga do capacho russo, Bashar al-Assad.
Este ataque, que definitivamente lança a outro patamar a agressão de Israel sobre o país, ocorre durante negociações de acordos de paz, sobretudo após conflitos entre beduínos e drusos na região da nova fronteira. A instabilidade causada desde domingo acendeu o alerta para o governo do sanguinário Netanyahu de possíveis perdas na região, sobretudo depois da recente intervenção do governo de al-Julani (que cinicamente passou a ser chamado de al-Sharaa pela grande imprensa, com o objetivo de esconder sua liderança dentro da al-Qaeda).
Assim, com mais uma agressão ao território e povo sírio (não bastasse o genocídio continuado e televisionado na Palestina e a agressão a outros territórios, como do Líbano e do Irã), Israel busca impor uma falsa paz baseada na força das bombas, na subjugação de novos povos e em cumprimento de seus planos de expansão no subcontinente.
A resposta do governo Síria não podemos prever, seja porque atuará sob pressão do próprio povo sírio, dos grupos de mercenários que atuam com maior liberdade no país desde a mudança de regime e do Exército Nacional (de composição recém-alterada), seja porque os EUA apoia al-Julani e vê na manutenção de seu governo ponto-chave para desestabilizar outros governos da região pró-Rússia e China. Mas a tendência hoje é de que a Síria, pouco a pouco, se esfacele em detrimento da expansão e consolidação do enclave sionista no Oriente Médio, prioridade número 1 dos EUA no que diz respeito à sua atuação na arena internacional de disputa.